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A emoção que você mais evita pode ser a chave para a sua cura

  • rickinha
  • 26 de ago.
  • 4 min de leitura

A raiva, a tristeza, o medo... quase todos nós fugimos delas. Mas e se eu te dissesse que reprimir essas emoções pode ser justamente a maior causa do seu desequilíbrio?

Imagine por um instante: você está no trânsito, alguém fecha seu carro e uma onda de raiva sobe pelo peito. O que você faz? Se for como a maioria das pessoas, provavelmente respira fundo, engole seco e pensa: “Deixa pra lá, não vale a pena.”

Agora multiplique essa cena por centenas de momentos da sua vida. Cada tristeza não vivida, cada medo silenciado, cada raiva abafada. Para onde você acha que vai toda essa energia emocional?

A verdade é dura, mas libertadora: a emoção que você mais evita sentir é justamente aquela que guarda a chave da sua cura emocional.


O Preço da Supressão Emocional

Anos de prática em Reequilíbrio Emocional me mostraram um padrão impressionante: pessoas que chegam com sintomas “sem explicação” — ansiedade constante, dores crônicas, insônia, irritabilidade — e que, ao longo do processo terapêutico, descobrem que esses sintomas não são o problema em si, mas sim o reflexo de emoções sistematicamente reprimidas ao longo da vida.

A neurociência comprova: emoções não somem quando são negadas. Elas migram para o corpo, manifestando-se em tensões musculares, distúrbios gastrointestinais, enfraquecimento imunológico e até doenças cardíacas.

É como um sistema hidráulico: se você bloqueia a saída da água em um ponto, a pressão aumenta em outro. Com as emoções é igual — se não encontram expressão saudável, acabam explodindo em sintomas físicos ou em reações emocionais desproporcionais.


A Revolução do Reprocessamento Emocional

Na Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG), vivencio diariamente algo transformador: quando alguém finalmente permite que uma emoção reprimida seja sentida e reprocessada, não apenas o sintoma desaparece, mas a relação dessa pessoa com a vida inteira se transforma.

A TRG não tenta controlar ou sufocar sentimentos. Pelo contrário, ela oferece ao cérebro a chance de digerir memórias e emoções presas no sistema nervoso e no subconsciente, liberando a carga emocional acumulada.

Um caso ilustra bem isso (com nome e dados modificados):

Marina, 35 anos, procurou terapia por crises de pânico que surgiram “do nada”, logo após ser promovida a um cargo de liderança. Ela havia conquistado um sonho, mas, paradoxalmente, começou a viver um pesadelo.

Durante o processo de TRG, acessamos uma memória da infância: aos 8 anos, Marina foi humilhada por um professor diante da turma. Naquele momento, ela sentiu medo, vergonha e raiva — mas não tinha recursos emocionais para processar. Reprimiu.

Décadas depois, ao assumir um cargo de exposição pública, o cérebro associou aquela nova experiência ao perigo vivido na infância, disparando as crises de pânico.

Depois de reprocessar essa memória, dentre outras que surgiram no processo da TRG, Marina não só se libertou das crises, como descobriu uma autoconfiança inédita.


O que torna a TRG única

Diferente de métodos que trabalham apenas com a emoção desajustada do momento, a TRG reprocessa a vida como um todo.

Isso significa que não lidamos apenas com sintomas isolados, mas com a raiz de experiências que ficaram registradas no sistema nervoso desde a infância até a vida adulta.

Curiosidade: na TRG, revivemos o trauma em segurança, e ao reprocessá-lo, eliminamos a carga negativa associada a ele. O que antes era uma ferida passa a ser apenas uma memória neutra, integrada ao sistema sem dor.

Esse é o motivo pelo qual pessoas relatam não apenas a melhora de sintomas específicos, mas uma transformação integral — mais clareza, confiança, vitalidade e bem-estar em todas as áreas da vida.


Por que fugimos das emoções “Negativas”?

A raiz está em nossa biologia e cultura. Evolutivamente, demonstrar vulnerabilidade podia significar rejeição ou exclusão do grupo — e isso era questão de sobrevivência. Nosso cérebro ainda carrega esses circuitos de proteção.

Além disso, crescemos em uma sociedade que exalta o “controle emocional” e despreza a inteligência emocional. Frases como:

  • “Homem não chora”

  • “Não fica triste, logo passa”

  • “Engole essa raiva”

  • “Não tenha medo, isso é bobagem”

nos ensinam, desde cedo, a silenciar sentimentos em vez de compreendê-los. O resultado? Um ciclo de repressão que pode evoluir para ansiedade, depressão, traumas e doenças.

O problema é que, ao rejeitar uma emoção, rejeitamos também a sabedoria que ela traz.


O convite à Transformação

E se, em vez de fugir da emoção que você mais teme, você a olhasse com curiosidade e presença?

Não se trata de reviver traumas à força ou se expor a situações dolorosas, mas de integrar partes de você que ficaram presas no passado.

O Reequilíbrio Emocional pela TRG não busca criar pessoas “sempre positivas”. Ele promove integridade: o acesso à sua totalidade emocional, para que você possa transformar dor em força e vulnerabilidade em sabedoria.


A coragem de Sentir

Sentir não é ser dominado. A verdadeira liberdade emocional não está em eliminar emoções difíceis, mas em desenvolver recursos internos para vivê-las sem ser controlado por elas.

É isso que chamo de coragem emocional: permitir que uma emoção atravesse você sem te aprisionar.

Talvez este artigo tenha tocado em algo que você vem evitando há muito tempo. Se for o caso, considere: a emoção que você mais teme pode estar escondendo o maior presente que você pode se dar — a sua própria inteireza.


Eu sou especialista em Reequilíbrio Emocional e utilizo a Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG) para ajudar pessoas a transformarem padrões limitantes em recursos de força, clareza e autenticidade.

Se você sente que é hora de parar de fugir das suas emoções e começar a utilizá-las como aliadas, entre em contato. O primeiro passo para sua liberdade emocional pode começar agora.

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